sexta-feira, 2 de dezembro de 2011
Happy Birthday
Entre as filhas Milene, e Aline, Maria Aparecida exibe seu sorriso de 70 primaveras.
Visitar tia Cecília e tio Nenê no Rio de Janeiro nas férias de dezembro era o momento esperado ao longo do ano. Quando lá chegava, vindo de Venceslau interior de São Paulo onde eu morava, era uma festa, um período de muita curtição.
Nossos parentes tanto do lado paterno como do lado materno eram os mesmos, não dava para fugir disso, tudo igual. Nós as Marias, repartíamos com muito carinho a felicidade, a esperança, os ideais, os sonhos, eternizando uma adolescência saudável e bonita.
Relembro esses momentos para falar sobre uma das Marias, que nesse mês de novembro completou 70 anos. A minha prima Maria Aparecida.
Voar entre montanhas, serras e oceano, para dar-lhe um abraço por chegar a essa data com tamanha disposição e energia, foi prazeroso, divino. O local escolhido para a comemoração foi Orlando, onde mora durante o rigoroso inverno de Denver, no Colorado, onde reside nos demais meses do ano. A decisão em ir me juntar à ela nessa data especial foi sem nenhum preparo antecipado, sem pensar muito rumei para lá. Além da festa do aniversário que compartilhei com toda a família e amigos, assisti e celebrei também Thanksgiving, sonho antigo em saborear o famoso peru no dia de Ação de Graças, adorei.
Passei dias incríveis, na Disney ela e eu, eu e ela, mergulhando no passado e deixando o mundo encantado do Walt Disney tomar conta de nossas fantasias. Viramos crianças. Percorrer o mundo mágico no castelo sombrio do Harry Potter e o esforço do Spider Man para nos garantir proteção, rendeu risos, sustos e gritarias, na Universal Studios.
Vera Maria, outra prima, que mora no Rio de Janeiro, não mediu esforços para celebrar essa data com ela, embora seus 76 anos já pesasse na bagagem.
Conheci Sanford uma cidadezinha portuária muito interessante, parecia cenográfica, fiquei encantada, e tirei muuuuuuitas fotos.
Geeeente!!!!! embrenhei na loja Ross que só saí laçada de lá, "tudibom", comprei...comprei... comprei.... No outlet em Orlando quase surtei.
Foi muito bom rever a família, todos me acolheram com muito carinho. Fiquei feliz em constatar que o esforço, a garra, o trabalho, garantiram a eles uma vida de conforto, tranquilidade econômica-financeira-profissional-emocional, elogiável, parabéns. Certa de que a felicidade está nesses momentos de descontração e amizade, agradeço a todos que me proporcionaram dias inesquecíveis. OBRIGADO
quarta-feira, 26 de outubro de 2011
Conflitos - REPETECO
No casamento, um jovem casal, além de buscar a própria identidade e adaptação conjugal, precisa comungar com as novas famílias com educação, costumes e formações diferentes para garantir um aval de bom viver. É sempre bastante difícil e é necessário um exercício de paciência e tolerância. Entretanto nem todos possuem discernimento e compreensão, e os conflitos descem como uma avalanche durante anos.
Aprendizagem
Consolo
Conflitos de separação, ahhh!!!!!! são eternos e dolorosos e resultam em problemas familiares indissolúveis.
Sabedoria.
Conflitos entre pai e filho, existem mais do que gostaríamos, e mais do que estamos dispostos a enfrentar. A crise corroe a razão, dando lugar à sucessão de episódios lastimosos, perigosos e degradantes. Castiga de forma brutal os envolvidos e familiares próximos.
Medo.
Essas e outras questões de alto grau de conflitos são vividas aqui, alí e acolá, por ricos e pobres, religiosos e ateus, vermelho, preto e amarelo.
Salve!!!!!!!
sábado, 15 de outubro de 2011
REPETECO - A leveza dos passos marcados
Chegamos. Um mar de estudantes tomou conta da estação, outras delegações de cidades vizinhas estavam também naquele trem.
Quase surtamos os donos de um bar, estavamos com fome e queríamos ser atendidos ao mesmo tempo. Com o lanche nas mãos sentamos todos enfileirados na sarjeta, ficou compriiiiiido...Seu Miltom e dona Hélia pouco podiam fazer, a não ser colaborar com a nossa alegria. Seguimos pela avenida principal até o Colégio São Paulo. O alojamento feminino era um imenso salão com colchões militares (hoje colchonetes) esparramados e o masculino ficava ao lado, em outro pavilhão.
Essa foto foi tirada por meu pai, em uma das apresentações em Venceslau.
sábado, 1 de outubro de 2011
Retalhos
sábado, 10 de setembro de 2011
REPETECO - Meu 1º soutien
(Infelizmene não tenho a foto do meu 1º soutien)
Lembram da história do 1º soutien da Valiséere, que deu notoriedade à Patrícia Luchessi ??? Pois bem, eu também tenho a minha história, e vou contar aqui.
Eram seis horas da tarde e a Miriam, amiga de sempre, chegou em minha casa e disse:
_ Maria Helena...amanhã na aula de educação física todas as meninas vão estar de soutien. Precisamos sair para comprar o seu agora correndo, porque as lojas já estão fechando.
_Mamãe a senhora escutou o que a Miriam falou???? Eu tenho que comprar um soutien agora, senão só eu vou estar negativo.
_Negativo???? O que é isso????? falou minha mãe, sem entender nada.
_Ora...bolas...quem não sabe o que é negativo???? As meninas vão puxar o elástico nas costas, e se não encontrar é negatico, se encontrar é positivo.
_ Voces tem cada uma????? Vão comprar então.
Aflitas e certas de que não teríamos grandes chances de encontrar alguma loja aberta, r0damos Venceslau inteira e nada. A loja da Esmeralda era a nossa última esperança, e lá chegando esbaforidas (palavras da minha mãe) já estava fechando.
_Dona Esmeraaaallllda!!!!!! gritei, depois... bem baixinho, quase sussurrando falei :
_Preciso comprar um soutien, quebra esse galho (gíria da época), é para a aula de educação física. Com um olhar de reprovação e um sorriso das profundezas do inferno, sem nos dar a mínima atenção continuou a cerrar as portas da loja.
_ Creeeeedoooo!!!!!!!!!! Minha mãe não compra mais aqui nessa espelunca.
_ Danada!!!!!! #$%&*@"*+
Voltamos para casa sem saber exatamente o que fazer. A única opção era faltar a aula, o que não me agradava. A aula de educação física era imperdível, estavamos ensaiando para a demonstração rítmica que iriamos apresentar em Presidente Prudente, na abertura dos jogos abertos do interior. Chorei muito mas não havia outra alternativa.
Fui dormir.
No dia seguinte minha mãe me acordou cedo. E eu certa de que não iria à aula falei:
_Eu não vou hoje, não comprei o soutien!!!!!!!!!????????
Ela, continuou a me chacoalhar e disse:
_Tem uma surpresa para voce na sala.
Arregalei os olhos, mas ainda adormecida, levantei.
_ Estendido com cuidado, arrumado e passado a ferro sobre uma cadeira estava meu uniforme e meu tênis, como de costume fazia, sobre o uniforme estava o presente, MEU SOUTIEN.
Lindo, engomadinho, personalizado de cambraia de linho perolado, bordado com ponto paris, passafita branço entremeando fita de seda azul e lacinhos nas extremidades, perfeito. Sem dormir, minha mãe que não era costureira, fez um soutien mais lindo do mundo.
Saí toda feliz. O meu entusiamo e alegria era tanto que eu levitava, estava literalmente nas nuvens.
_ Positiiiiiiiiivo!!!!!!!!!!!!!!!!
Mamãe, mais uma vez obrigado, pela dedicação, carinho, um amor enorme, amor de ser MÃE.
Escrevi esse post em homanagem a Miriam e a minha mãe, as duas falecidas.
quarta-feira, 27 de julho de 2011
Compatibilidade de amor
O Ricardo salvou a vida da Vivinha, é com muita emoção e orgulho que dedico esse "post" a ele.
sábado, 18 de junho de 2011
QUERIDAS
Existem várias formas de amor.
Hoje vou citar apenas uma, o amor incondicional. Aquele que é doado sem cobranças, sem a espera de um retorno.
Tive o privilégio de conviver com duas pessoas assim, que se doaram em favor da minha vida, e é para elas este post.
Tia Lourdes e Tia Candoca, reservo aqui, esta página para homenageá-las.
Falar sobre voces precisaria de muito espaço, e todo, seria pouco. Desconheço no mundo alguém que pudesse amar com tanta intensidade. Um amor verdadeiro, da alma, sem limites, sem medidas, que jamais será imitado.
Sinto-me honrada e agradecida em saber que fui, assim como a minha mãe, meus irmãos, e os meus filhos, o sentido de suas vidas, e isso me enche de orgulho e satisfação. Creio que devem estar desfrutando, por merecimento, da conduta digna e generosa que semearam por aqui.
Tia Lourdes ao me lembrar de suas mãos de fada, não só da costureira maravilhosa, mas um exemplo de mulher que desatava todos os nós das dificuldades. Era mágico.
Como nos contos de fada, voce minha tia, me proporcionou um dia de princesa, inesquecível que contarei aqui em outra oportunidade. Estava sempre lá, nos momentos de alegrias e dor, oferecendo uma dedicação impar, única, excepcional.
Tia Candoca, minha comadre... partiu muito cedo. Porém, deixou uma obra de dedicação e trabalho que está marcada, registrada. A nossa cumplicidade era completa. O que me conforta, é saber que o melhor presente que a senhora recebeu ao longo de sua vida, foi dado por mim, o batismo do Rogério. Recebeu-o como uma missão e desempenhou como ninguém o ato de ser madrinha.
Obrigado minhas tias, por me ninar quando eu ainda desconhecia a vida, por me confortar quando eu estava triste, por me socorrer quando eu me sentia perdida, por me amar com o sentimento da alma.
Aceitem esta sincera gratidão e respeito, de quem as amou da mesma forma.
Obrigado.
quinta-feira, 2 de junho de 2011
Da fantasia à realidade
Já registrei aqui a minha viagem à Paris, mas quando relembro daqueles momentos mágicos preciso repassar para os meus amigos.
Um dia desses meu marido estava se deliciando com um musical orquestrado por André Rieu, a valsa do Imperador . Quando olhei de loslaio para o computador (youtube) gritei : Eu conheço esse salão maravilhoso, é o salão dos espelhos do Palácio de Versailles. Estava certa, era. Naquele momento me transportei, vaguei por todo o palácio, toda aquela emoção e encantamento se fez presente novamente, e eu me sentí privilegiada por ter visto in loco toda a beleza da arquitetura, sofisticação, glamour, elegancia e o requinte da história francesa.
Dias depois no canal AXN, assisti Maria Antonieta, com Kirsten Dunst. O filme deixa a desejar na construção dos personagens principais sem expressão e vazios. Faltou história, faltou liga da artista com o personagem, sei lá. O figurino e a trilha sonora bons, mas o que me deixou presa à telinha foi rever o palácio de Versailles, a sala dos espelhos, dos cristais, o quarto dela, a pintura no teto, os jardins deslumbrantes o luxo, a classe , o charme, a sofisticação dos ambientes, já contados e recontados.
Gosto também de assistir o telecine cult para rever as preciosidades do cinema que para mim nem tão antigo são, rsrsrsr. Como presente assisti o filme Cinderela em Paris, com Fred Astaire e Audrey Herpurn. É uma comédia romântica deliciosa e sofisticada, bem light, que já valeria pela dupla central. Fred Astaire simplesmente magnifico, brilhante! Essa cidade possue um encanto próprio, uma magia que envolve emoções, beleza, história, luz própria. Ricardo meu filho, e eu, conferimos toda esse brilho em abril de 2010.
Fiquei arrepiada e emocionada ao vê-los dançar, em lugares por onde passei, "merveilleux", lindos, que na ocasião da minha visita fotografei para eternizá-los na minha memória.
domingo, 8 de maio de 2011
FASES
terça-feira, 22 de fevereiro de 2011
Sangue azul
Ballard era meu bisavô materno. Nasceu Edward Leander Ballard, inglês sofisticado, veio para o Brasil sabe lá pooorquêêê!!!! Conta-se que era aventureiro, desses espíritos inquietos que largam tudo e se embrenham no mundo, cá para nós devia ser a ovelha negra da família.
Casou-se no Brasil e teve 7 filhas, e um filho, ( ao contrário de minha mãe que teve 7 filhos e somente uma filha, eu) uma delas a minha avó, que não conheci. Conhecí apenas a mais nova já bastante velhinha, porem lúcida, brava, autoritária. Tia Alzira branca como o leite tinha os olhos maravilhosamente azuis. Dela ouvíamos a bela história do meu bisavô desenrolar como nos romances. Batia nos braços erguidos e dizia solenemente " Aqui corre sangue azul". Eu ainda criança ficava curiosa, queria ter certeza daquele sangue azul, mas...mas o sangue não era vermelho???? Bem, enfim... nada explicado, nada que eu pudesse entender. Minhas tias e minha mãe também rezavam nessa cartilha, todas diziam, temos sangue azul.
Desde os mais remotos tempos, as gerações de nossa família, cientes de que havia uma herança na Inglaterra para os filhos e netos de Edward Leander Ballard, mobilizavam-se para resgatar esses bens. Ao mexer e remexer nesse assunto morria um herdeiro direto, parava tudo. Voltava a remexer, morria outro, a última tentativa foi a minha geração. Um primo foi à Inglaterra à propósito para a questão, e nos trouxe testamento e um legado que comprovava a veracidade da história, nesse época, morreu o meu tio e padrinho, pessoa queridíssima por todos, diante disso, a família encerrou completamente a questão herança, e nunca mais se falou em Inglaterra, em sangue inglês. Finish (Zé finiiii)
Uma verdadeira maldição inglesa.
domingo, 13 de fevereiro de 2011
Reencontros
Formatura
Aniversário da Leila 2010
quarta-feira, 26 de janeiro de 2011
MEDO
quarta-feira, 5 de janeiro de 2011
Carta de adeus
Jose Carlos,
Antonio Carlos,
Eu
Luiz Fernando
Branca de Neve
e os sete anões
Estou abraçadinha com ele, da direita: Mario Jorge, João Luiz, Luiz Fernando, Antonio Carlos e Paulo Roberto, ausente Francisco Gabriel. Reveillon 2009
Abraçadinha com ele,
aniversário dele 2008
Meu querido
Esteja onde estiver receba essa carta que escrevo com muito amor.
Voce foi especial em nossas vidas, presenteou a nossa família com seu amor, carinho, alegrias e sempre muita dedicação.
Falar sobre vc, contar sobre nossas farras da infância e juventude já o fiz em outros textos aqui mesmo nesse blog. Todavia posso garantir que foi pouco, porque com toda a sua energia, determinação, coragem, ousadia de abraçar a vida com paixão, foi um vencedor, fez do impossível o possível na caminhada da vida.
Nessa trajetória foi feliz, viveu rodeado da família e amigos. Viveu dois casamentos, diferentes mas...verdadeiros e foi coroado nos dois. Os filhos, de sangue ou não estavam lá, chorando copiosamente o adeus.
Nossos pais deixaram um legado de união entre nós (a união da Branca de Neve e os sete anões) que se fortaleceu ao longo da vida. O amor e o respeito que sempre senti por vc é grande demais.
José Carlos, meu irmão querido, nós o perdemos nosso mestre, o vazio que deixou jamais será preenchido, a falta que faz é tão grande que meu coração chega a doer. Voce...com seu carisma e charme deixa uma legião de pessoas mutiladas na dor. Contudo sei que agora sem as fortes dores e transbordando alegria, está sendo festejado e celebrado por nossa família que tb já nos deixou.
As lembranças serão fortalecidas a cada dia, e as saudades...ahhhh!!!!!!!!! serão eternas.
Beijos, muitos beijos meu irmão, para sempre.
Da sua única irmã
Maria Helena