sábado, 25 de agosto de 2007

O comboio















(da esquerda para a direita, Rogério, meu filho, Mario Jorge, eu, João Luiz, Antonio Carlos, dono do churrasco e Paulo Roberto - quatro dos meus sete irmãos)
O José Carlos (não aparece na foto) meu irmão mais velho e família,também estavam no comboio.


Era um desses feriados prolongados e todos viriam à Campinas, minha mãe, meus irmãos, cunhadas, sobrinhos, filhos de sobrinhos e agregados.

O comboio chegou por volta de 11 horas, eufóricos, todos queriam contar em uníssono a viagem.

Em seguida fomos à casa do meu irmão que mora tambem em Campinas, para um churrasco, e continuação do assunto que parecia não ter fim.

Nessa roda composta de velhos, mais ou menos velhos, coroas, jovens , crianças de todas as idades, só a madrugada separou.

Serra Negra seria a próxima pedida, com o comboio ainda maior, pegamos a estrada.

Pedreira não estava no roteiro, não iríamos parar lá, mas ao ver todas aquelas lojas, passando...passando...passando... não resistí e gritei :

_Parem quero deeeeescer???!!!!! OOOOlheeem as loooojas . Em vão, ninguem me ouviu, ou melhor os homens não me ouviram. Eu com um olhar parado deixando para trás aquela imagen dos Deuses, futuquei a galera e ... no dia seguinte... ó nóis em Pedreira.

Serra Negra como sempre festiva, completou o nosso clima . Um bar da praça seria o ponto de encontro, mamãe comeria o seu pastel predileto, e nós revezaríamos em grupos para não deixá-la só.

Fomos às compras, jamais me divertí tanto, aquela rua compriiiida se transformou em um mar de nós mesmos, cada encontro era uma festa. Passando por uma loja , ví a Vivinha atolada nas bolsas, só o pescocinho de fora, entrei e mergulhei tambem. Andando de trenzinho tomando sorvete, meus irmãos deixaram para trás, os cabelos brancos, as responsabilidades das empresas e cargos importantes no Rio de Janeiro.
Compramos taaaanta bugigangas, comemos de tudo e só deixamos a cidade ao escurecer.

Serra Negra também ficou marcada em nossa história, assim como Cabo Frio, Búzios, mais isso falarei depois.

O olhar cheio de orgulho de minha mãe, com a família sempre unida, é uma lembrança muito feliz.

quinta-feira, 16 de agosto de 2007

Onde está Anésia


Anésia chegou.
Mulata escura, sorridente, escabriada, perfil tanajura típico, chegou para ficar. Era alegre, ria de tudo, ou melhor gargalhava por nada.

Apesar de adulta falava errado feito criança, agia como tal, e o retardo mental já tinha sido diagnosticado, era notório o desequilibrio.

Desengonçada, as vezes arredia, mas... gostava de mim e eu dela.

Sem ter nenhuma habilidade de cabelereira, sem experiência na área, nos meus parcos 19 anos, praticava nas carapinhas dela, os mais variados estilos. Cortava, alisava, enrolava com bobs gigantes, e ela com aquela extrema alegria, esbanjando felicidade e sempre rindo, com sua linguagem infantil, dizia:

_ Heh...heh, Ai... ai, Miena... meu cabeio tá vuaaando!!!!!!

Essa frase e outras engraçadas, são sempre lembradas com muito humor pela família, Por mais que eu esticasse aqueles fios enroladinhos, nem um se mexia, nem um vendaval teria sucesso.

Adorava cuidar dela. Nas tardes preguiçosas de domingo, eu a preparava com brincos enormes, que comprava de baciada nos camelôs, lábios vermelhos, ela se achava sedutora. Na esperança de encontrar o seu príncipe negro se plantava no portão, feliz, cantando, a espera de... ninguém.

Um dia seguiu seu destino, voltou para Varginha.

"Néeeesia onde tá tu"

quarta-feira, 15 de agosto de 2007

Prêmio

Schmooze
Definition: schmooze
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Cambridge Advanced Learner's Dictionary*verb [I] INFORMAL to talk informally with someone, especially in a way that is not sincere or to gain some advantage for yourself:He spent the entire evening schmoozing with the senator.*The American Heritage® Dictionary of the English Language
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INTRANSITIVE VERB:SlangTo converse casually, especially in order to gain an advantage or make a social connection.
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Confesso que não conhecia o significado da palavra schmooze. Recebi, com o orgulho de sempre, a indicação da minha amiga virtual, Adriana, ficando muito honrado com o carinho.Acredito que a acepção que quiseram dar é mais afeita ao sentido americano, o de manter uma conexão social. Cito as palavras escritas no blog que indico acima, para explicar o prêmio, cujo selo afixo aí em cima, à direita.
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Este selo fala da relação de bem-estar entre os blogueiros, dos sentimentos bons que se afloram em cada palavra escrita e lida. Aqui se faz amizades que podem ser verdadeiras tão ou mais que uma que se faça pessoalmente... sentimentos sinceros, afeto, carinho... somos uma BolgFamília e sentimos quando algo acontece, pois acompanhamos de perto! Faz valer a pena ser verdadeiro com o próximo, aquele que se faz presente... pois só temos a ganhar...

Passo então, imediatamente, a indicar os blogs amigos, segundo esse critério:

Arnaldo: Baú de Tranqueira

Jayme: Dito assim parece à toa

Cleise Hellen: Kamicleta

Rosamaria : Rosa 147

Vivinha : A Casa da Mãe Joana



P.S. Adriana fiquei feliz e honrada com a sua indicação, obrigado.