quinta-feira, 20 de maio de 2010

Paris - parte II







































































































































































































































































































































































































































































































































































Continuando a viagem...

La Tour Eiffel...

Estar em frente, em baixo ou dentro desse ícone da França, foi de arrepiar.
Um trabalho de engenharia magnífico e perfeito. É o ponto mais alto da cidade, contudo não causa nenhum medo ou desconforto, ao contrário é incrível ver a cidade daquela altura. Em uma parte fechada a bandeira do Brasil está presente, representada por São Paulo, Brasilia e Rio de Janeiro. Achamos interessante a construção de alguns prédios de apartamentos, abertos na parte central. No ponto mais alto da torre, um ambiente fechado com vidros, Gustave Eifeel engenheiro dessa obra grandiosa, Thomas Edson e uma mulher (esqueci o nome) em cera, retrata com perfeição uma cena do cotidiano deles, perfeito...perfeito...perfeito. A Torre foi erguida apenas para um evento e seria desmontada, para tristeza de uns e satisfação de outros como Guy de Maupassant, escritor famoso, que almoçava dando as costas para não vê-la. Em virtude de sua estrura bastante alta foi preservada para servir de antena de transmissão de rádio, o real motivo para a permanencia dela até os dias de hoje, para orgulho da França.

Passeio de Bateau e o Rio Sena
Passear de Bateau pelo Rio Sena, passando pela Conciergerie (infelizmente deletei por descuido a foto e não soube inseri-la no lugar devido) construção medieval convertida em prisão na qual Maria Antonieta saiu para a guilhotina; a antiga estação ferroviária adapatada para museu D´Orsay, que infelizmente não nos deu tempo de visitá-lo; A pont neuf, apesar do nome é a ponte mais velha de Paris ( na foto, que eu estou em um lado do Sena e o Ricardo do outro é o término em bico da Ile de la Cité e a pont Neuf ao fundo), e todas as belezas às margens do Sena, passando pela ponte Alexandre III, foi romântico e encantador.
L´Open Tour

Fizemos também um passeio de L´Open Tour, ônibus de 2 andares aberto na parte de cima que passa pelos pontos turísticos da cidade, e que dá oportunidade de conferir de perto caso alguem queira descer, para depois retornar e continuar o tour, em outro ônibus. Passamos bem pertiiiinho do Moulin Rouge; na Igreja de La Madelaine ; no Grand Palais com suas grandes e permanentes exposições, com sua belíssima cúpula de vidro e Petit Palais com seus eventos e concertos. A Ópera, é uma construção com misturas de estilos, que vai do clássico ao barroco, acomodados em suas escadarias um grupo enorme de pessoas cantavam e tocavam sob o comando de um treinador. Passamos pelo museu Rodin imenso e maravilhoso, no jardim a sua obra mais importante O Pensador estava de costa para a rua. Ruas e cafés tipicamente franceses descortinava em nossa frente como um painel gigante. As árvores podadas em forma retangulares e quadradas, apresentam um visual interessante e bonito. Nossa maquininha fotografou, registrou, trabalhou.

Metrô

Um emaranhado de linhas de metrôs cruzam o subterrâneo de Paris, permitindo um trasporte rápido e eficaz. Por ser muito antigo não são totalmente mecanizados algo como abrir a porta ainda é manual com trincos ou botões, estado de conservação precário, mas funcionam sem nenhum problemas. Há projetos de linhas mais modernas. As estações formam imensos labirintos e dessa forma são necessárias esteiras rolantes para agilizar e garantir maior rapidez. O mais moderno não tem divisão entre os vagões, é uma linguiça bem compriiiida, rsrsr. Dessa forma o trânsito flui sem engarrafamentos e sem estresse.

Deixamos as compras para o último dia, e o que nos restou foi somente o final da tarde, mas não havia dúvida a galeria Lafayette e centro comercial foi uma escolha memorável.

Continua...

segunda-feira, 10 de maio de 2010

Paris- parte I



































































































































































































































































































































































































































Tentando colocar as fotos na sequência do texto, deletava algumas importantes e não havia como inseri-la novamente, era necessário começar tudo de novo. Foi um trabalho desgastante que acabei desistindo. Entretando essa viagem será motivo para muitas postagens.

A viagem dos meus sonhos. Um presente de aniversário maravilhoso que ganhei do Ricardo.
Vou tentar relatar aqui uma experiência absorvida com emoção e entusiasmo, em etapas.

A comemoração com champagne no avião, foi o pontapé inicial para uma aventura memorável . A Luciana e o Miguel personagens da novela Viver a Vida, copiou e colou, diferença!!??? mãe e filho,rsrsr. A conexão em Madri só nos deu oportunidade de passear pelo imenso aeroporto e vê-la apenas do alto.

Finalmente Paris.

Um nó na garganta quase me fez chorar ao pisar na Champs-Elysées iluminada, maravilhosa e abrir os meus bracinhos com L´Arc de Triomphe ao fundo. Nem o fuso horário de 5 horas prejudicou nosso entusiasmo.
Encantadora e ainda mais bela do que eu imaginava, impressionou pelo luxo, exuberância e muuuuita historia. A cidade respira história, nos dá a sensação de que encontraremos Robespierre, Marat e Danton confabulando em uma esquina qualquer, Gay de Maupassant dando as costas para a Tour Eiffel, Jean-Paul Sartre e Simone de Beauvoir sentados em um café e Madame de Staël enfrentando Napoleão Bonaparte, é história viva.

O tempo foi apertado, mas para nossa sorte nessa época do ano começa escurecer por volta das 9:30h.

O Louvre é indescritível, imenso, e as aulas de história da arte na Arquitec afloravam à minha memória. Saudades das aulas do Francisco, excelente professor, que já rodou o mundo, e transmite como ninguém muita emoção. A Mona Lisa é um dos pontos altos, assim como a Vênus de Milo, a Vitória de Samotracia e outras maravilhas como os pintores Italianos, franceses e espanhois. Eu vi, eu estava lá, foi necessário um beliscão para ter a certeza que era real, que não era sonho. É um presente e imensa satisfação ver in loco obras de valores históricos incalculáveis.

Ir à Versalles em um trem de dois andares (inusitado) e passar por locais tipicamente europeus, foi constatar imagens já vistas em livros, calendários, folhinhas, rsrrs, liiiiindo. O palácio de Versailles (Chateau de Versaille) símbolo da monarquia absoluta , era a residência oficial de Louis XIV. O salão dos espelhos e lustres imensos de cristais, exibe ambientes de contos de fada, uma riqueza que chega até a agredir. Se pensarmos no povo sem pão, e na célebre frase de Maria Antonieta que mandou distribuir brioches, é ter a certeza que ela de fato não poderia entender a pobreza, pelo contraste de uma opulência ofuscante. Os aposentos de Napoleão retratam todo o seu narcisismo, egocentrismo marcante. Os jardins são melimétricamente desenhados, paisagismo de ontem, de amanhã e para sempre moderno, maravilhoso.

Sacre-Coeur é uma das vistas marcantes, um dos pontos altos da cidade, só perde para a Torre. Fica em Monmartre, bairro boêmio, antigo reduto dos artistas. Hoje para chegar à Basílica é necessário passar por uma China Town, comercio popular que se acumulou por alí.

Notre Dame é imbatível, no seu estilo gótico parece rendada, localizada na Ile de La Cité, marco zero de Paris, banhada pelo Rio Sena. Foram necessários 200 anos até o término de sua construção, mas é uma verdadeira preciosidade. As gárgulas (desaguadouro) são as partes salientes das calhas, que na idade média eram de figuras grotescas, podemos pegar e fotografar. Subimos até o sino do Quasímodo e constatamos a dificuldade em subir até aquela altura por uma escada em carracol que vai se estreitando... estreitando... ahh!!!! coitado rrsr. A Pietá dans le Choeur ao fundo do altar principal, é mais antiga que a obra consagrada de Michelangelo.
Várias ciganas circulavam pelo pátio, fortalecendo a lenda da cigana Esmeralda, entretanto não mais desfilando aquele charme da dança que imprecionava o corcunda, agora são pedintes e causam medo. Diz a lenda, quem pisar no marco zero em frente à catedral volta à Paris, não deixamos dúvidas, pisamos, fotografamos, quase sentamos.

Conheci um lado super moderno da cidade, onde fica o grande Arch de La Defense (o vão mede 100m ) gigantesco, as pessoas parecem formigas diante dele. Segundo o Ricardo o eixo entre o Arco do Tiunfo do Carrossel (o vão mede 25m) em frente ao Louvre, a pirâmede do Louvre, o obelisco da Praça da Concordia, e o Arco do Tiunfo da Champs-Elisées (o vão mede 50m), mas o grande Arco está 6º deslocado desse eixo. Segundo estudos, proposital, mas na teoria dele erro mesmo. rsrsr. É uma área empresarial, uma Paris futurista que contrasta com a Paris do passado, das lendas, da história.

Continua...parte II