terça-feira, 13 de abril de 2010

De malas prontas













Faltam apenas 9 dias.

Paris me espera de braços abertos. A minha chegada lá, será um reencontro de um passado que eu não vivi, mas que existiu em algum universo paralelo.

A ansiedade é tanta que os minutos se faz horas, e as horas uma vida. Minha mala está completa, roupas de muito frio, de pouco frio, de calor, de primavera, bem...as 4 estações couberam dentro dela., rsrs, e ainda muita esperança e expectativa para a realização de um sonho.

Ficar acompanhando a cotação do euro é uma novidade interessante que me fez até entender um pouco, do funcionamento do câmbio. Exemplo bem simplificado do assunto, o mercado financeiro da Grecia estava com problemas, os paises da Europa que tem o euro como moeda se uniram para ajudar e garantir estabilidade, para que a moeda não desvalorizasse. O euro chegou até a cair (para a minha satisfação) mas com a recuperação da Grécia, já está subindo novamente. Economia nunca foi meu forte, porque será????? (rsrsrssr)

Falar sobre a França de sua cultura, das artes, educação, personalidades, de sua história, será assunto para muitas postagens.

Aguardem.

segunda-feira, 5 de abril de 2010

De volta aos velhos tempos

















Esse era o meu pai, figuraça, todos o adoravam.
Mamãe não gostava dessa foto porque apertou a boca pra sorrir. Mãe com M maiúsculo, dona de todos.

Então...
Algumas matas circundava Venceslau, e nós os venceslauenses as denominava de 1ª, 2ª e 3ª mata. Papai vez ou outra juntava a filharada e seguia abrindo picadas (palavra usada por ele) imitando as Bandeiras. Coberto com as tralhas, facão, botas, chapéu, relhos, cordas, e outras que não me recordo no momento, era o próprio Borba Gato.

Mamãe ficava apreensiva, amendrontada, mas não impedia, porque a nossa alegria em desbravar o sertão (rsrs) era enorme. Ela ainda apelava: _ Minha filha, voce é menina, fica com a mamãe. Ledo engano, a menina, era a mais atrevida da trupe, e seguia na frente com a pai, como se fosse a lider.

A primeira mata era sempre a escolhida, por sua vegetação exuberante e fácil o acesso.
No lago, com as árvores quase arrastando em suas águas, brincavamos muito e a imaginação voava a todo vapor. Com as cordas amarradas nas árvores, a Jane e os Tarzanzinhos, que estavam mais para pigmeus faziam loucuras arremessando-se uns aos outros, e caindo no meio do lago.

Papai era o nosso herói, nosso gigante, apesar de seus um metro e poucos.
Chegávamos em casa cobertos de lama, com fome, cansados, mas muito feliiiiizeesssssss.
Era muita diversão.
Obrigado meu pai, por dias inesquecíveis que nos proporcionou.