domingo, 23 de novembro de 2008

REPETECO ( A campanha da mamãe )
















Resolvi voltar para Campinas depois de passar uma temporada no Rio, visitando meus pais, meus irmãos, curtindo a cidade maravilhosa, e minha mãe decidiu vir comigo.
Havia chovido muito na véspera, e o dia continuava nublado, mas nada que pudesse prejudicar nossa viagem. Tudo parecia perfeito, tranquilo, mamãe e eu "trançávamos um tricô" até a parada habitual do ônibus.

O restaurante bastante movimentado, não tirou o bom humor dela. Fizemos um lanche, tomamos um sorvete, delícia que não desprezava, voltamos e nos acomodamos nas poltronas, esperando o horário da saída.
As horas foram passando, passando, as pessoas começando a reclamar, e nada, o ônibus não saia. Depois de algum tempo a empresa através do motorista mandou um comunicado, dizendo que havia caido uma barreira na estrada e não dava para passar, e que iríamos voltar para o Rio.

Alguns passageiros, provavelmente com medo, aceitaram a proposta da empresa para voltar , entretanto a maioria não , e mamãe era uma delas.
Ela era uma lady, uma vovozinha às antigas, composta com seu colar de pérolas, descendência inglesa que muito se orgulhava, mas... tinha o sangue quente, veia portuguesa, e resolveu agir. Plantou-se na entrada do ônibus, usou de palanque a escadinha, e começou a discursar, arrebanhando os indecisos. Eu não sabia o que fazer, era arriscado impedir, deixei.

- Nós viemos aqui, para fazer um lanche?? Falava fazendo gestos levando as mãos à boca, a la Renato Aragão.

_Eu paguei a passagem para Campinas, não vou voltar para o Rio, vou para Campinas...e ninguem vai me impedir ... e foi por aí a fora.

Os passageiros vendo aquela mulher de cabelos brancos, com mais de 80 anos, fazendo aquela arruaceira toda, se uniram à ela, e aos brados, braços estendidos ao alto, gritavam :

_Vamos para Campinas, vamos para Campinas de qualquer jeito!!!

Ganharam. Mamãe foi ovacionada.
A empresa mudou o itinerário , passamos por lugares jamais conhecidos, perigosos até, mas chegamos em Campinas sãos e salvos.

Foi cômico, ela era osso duro de roer.

domingo, 2 de novembro de 2008

Os donos do mundo

















Gostar dos americamos em geral, não gosto. São pedantes, arrogantes, presunçosos, tudo que desprezo em alguém. Entretanto por mais que isso me cause constrangimento, sou obrigada, a admitir que "são os donos do mundo".

Eu só não entendo o seguinte, quando a economia norte americana está de vento em popa... é exclusiva, é deles e ninguém tasca. O inverso, ou melhor quando fazem besteira, e cria-se uma crise imensa pela própria incompetência, o mundo todo sofre. EU SÓ QUERIA ENTENDER.

A eleicão americana é a bola da vez, hoje em dia não se fala em outra coisa, a não ser o tão esperado evento. Retrógrado no quesito eleição, usam ainda métodos arcáicos e ineficazes, e tentam justificar que é o melhor. O fato do Brasil sair na frente com tecnologia e rapidez, méritos reconhecidos, já algum tempo, os donos do mundo, com descaso ignora, para não valorizar um país emergente.

Bem...se são tão importantes para o mundo assim, que o azul vença o vermelho (eles só conhecem essas cores), e Deus ilumine Obama, para que o um dia essa nação, seja um orgulho de fato, não como o dono, mas representar o mundo.