terça-feira, 12 de outubro de 2010

Vamos falar de flores??????

















Quero falar de flores, de mar, de vento, de montanhas, mas não quero falar de Serra.

Cansei...cansei de ver esse político inescrupoloso, mentir descaradamente para o povo. Esse ser "bonzinho" de fala mansa que nem a si mesmo convence. Que venceu no 1º turno nas regiões latifundiárias que ataca o meio ambiente e quer o apoio dos ambientalistas.
Espero que o PV e Marina Silva leve em conta esse contra-senso.

Quero falar de flores porque hoje é um dia especial, dia de Nossa Senhora Aparecida que sou devota e agradecida. Que continue iluminando, protegendo e amparando minha família.

A exemplos de anos anteriores doei doces, e isso me faz muito feliz ao ver a alegria verdadeira daquelas crianças que festejam seu dia despreocupadas.

Quero falar de flores porque o natal esta chegando e pretendo festejá-lo com a árvore mais alta que couber em minha sala, em agradecimentos às realizações de sonhos, a harmonia, a união, a compreensão, a paz e a felicidade que voltou a reinar na minha família.

Que a paz de Deus esteja entre nós.

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Vai espantar o moço - REPETECO -












Em um domingo, numa tarde gostosa quase início de primavera lá loooonnge em 1964, o Toninho pediu a minha mão para namorar.

Estava tudo pronto, a casa arrumada, meus pais alinhados, eu empetecada a espera do príncipe. O principe, que de nobre não tinha nada, com o peito estufado na camisa branca Volta ao Mundo, dissimulando coragem, chegou.

Meus irmãos e o Zeca, meu primo que passava uns dias em casa, estavam avisados que deveriam permanecer trancados na cozinha, até segunda ordem, sob punição.

A princípio tudo correu bem, sentados na sala de estar, meu pai, minha mãe, o Toninho e eu, conversávamos fiado sobre o tempo, televisão, assuntos banais, nada importante.

As horas foram passando, passando...e nada.

Comecei as roer as unhas, a comer os dedos, quando ...  num tom formal, começou o pedido. Coitado,  com compaixão lembro daquele momento, suava em bicas, em tempo algum ví coisa igual, borbulhas de suor brotavam de sua testa, e nada estancava.

Engasgado e suando, sua voz soou mais fraca que o trinco da porta da cozinha. Arrepiei, não deu outra, o Zeca com um penico nas mãos, verdade um penico, fez de propósito, comprou aquele objeto sabe lá onde, calmamente atravessou a sala, e subiu as escadas assoviando. Oh!!! my God!!!????? Essa abertura foi tudo que a galera queria, e num vai e vem de bacia, balde, vassouras, risos, cochichos, se instalou a mais perfeita algazarra.

Diante dessa confusão, papai, normalmante cheio de formalidade e cerimônia, resolveu encerrar o pedido, entregando a mão, o pé, tudo. Era pegar ou largar. Pegou.
Em 13 de setembro próximo passado fizemos 48 anos de namoro.

O bolo estava delicioso.

Hoje lembramos com muito bom humor dessa data, e o José Botelho, nosso Zeca, é um dos meus primos, que o Toninho mais gosta.

Estou republicando esse "post" em homenagem ao nosso Zeca, que não está mais entre nós.