Os anos
passaram,
mais dois irmãos nasceram,daquela menina acostumada às bonecas, pouco lhe restara.
Agora dos galhos altos da mangueira, pulava para os da goiabeira, do quintal de sua avó ( um verdadeiro parque de diversões) com a mesma agilidade e sensação dos filmes de tarzã.
Era outra menina, mais segura, mais confiante, mas ainda muito meiga e alegre.
Suas primas , primos e irmãos , amigos inseparáveis gostavam muito de brincar de cirquinho, eram verdadeiros artistas, e todos unidos por laços fortes de sangue e amizade, tinham um só pensamento, ser feliz.
Os palitos de fósforos cobrados de ingressos, ficavam espalhados, ao término dos espetáculos. Divertiam-se a valer.
Ser professora era o seu grande sonho, seu projeto de vida, enquanto não o realizava, bastava imitar os gestos e manias de D. Vanda, sua mestre, com carinho. As cadeiras viradas, colocadas em fila, formando um corredor, e uma louzinha, feita por seu pai, formava a sonhada sala de aula. Seus irmãos foram seus primeiros alunos, e com ela alfabetizados, assim caminhando entre as cadeiras, a passos firmes, cabeça erguida, sentia-se a verdadeira D. Vanda.
4 comentários:
Adoro essas histórias.;0)
Mas vc esqueceu de contar que fazia chamada e obrigava seus irmãos a responderem no lugar das meninas tb....rs...
Qual o nome que eles não respondiam?? coitada da fulana, ficou de recuperação por falta....rs
Maria Helena, que seqüência linda! Vê se não fica mais tanto tempo sem escrever, tuas histórias acalmam e Têm gostinho de quero-mais!
Beijos, Key
Vivinha
Lourdes Magri,esse ninguem respondia.
Mamãe
Cleise, que bom que você gostou.
A sua mãe faz parte desta história.
Bjs
Tia Maria Helena
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