Paris parte III

A vista do quarto do nosso hotel La Villete Ibis nos proporcionava especial beleza. O parque em frente Parc la Villete da ciência e música tem um teatro com cobertura esférica muito bonito, é o maior parque de Paris.

A comunicação

No ginásio, o francês era uma disciplina obrigatória da grade curricular, e o aprendizado se estendia tambem em cantos e reza, que era apreciado por todos os alunos. La Marsellaise, cantigas folclóricas e tantas outras, cantavamos sem nehum constrangimento, e a Ave Maria era a reza do início da aula.

Posteriormente para dar continuidade fiz o colegial clássico.

Entretanto agora depois de muitos anos e põe muitos anos nisso, a comunicação ficou prejudicada. Je ne comprends pas, Je ne parle pas français, figurava entre nossas frases chaves, e não nos arriscávamos mais do que isso. Iniciava com Bon jour, depois misturava com espanhol, passava de raspão no inglês e arrematava com merci, um sarro. (rsrsr)

Com a preocupação de atender bem os turistas os franceses se tornaram pessoas gentis, constrastando com o estigma de mal educados.

Encontramos brasileiros em todos os passeios, alguns até com mais dificuldades de comunicação. É uma festas esses encontros, brasileiros do norte ao sul parecem amigos de longa data (rsrsr) é uma satisfação verdadeira.

Do aeroporto de Orly fomos de trem para Paris, na volta coube ao hotel proporcionar o traslado. Os passeios fizemos de trem, de metrô, de taxi, de city tour, a pé. A facilidade e a rapidez dos metrôs foi uma solução interesante e constatamos o funcionamento deles. Os mais modernos não tem divisória entre os vagões, é uma linguiça imensa.

Tomavamos o café da manhã no hotel, e perna pra quem te quero já iamos correr a cochia. Com as ruas vazias no início das manhãs de sábado e domingo, nos permitia observar melhor a arquitetura hormaniosa da cidade com prédios de poucos andares desde as construções medievais históricas às mais modernas. As ruas charmosas, os cafés, os jardins exuberantes, criam um visual de rara beleza.

Os dias foram completos , satisfatórios e terminava redondinho.

Fazíamos nossas refeições nos cafés quando lembravamos de comer. São agradáveis, elegantes e aconchegantes. Fomos também a um restaurante libanês que deu zebra não gostei, a comunicação se perdeu e eu dancei. No Mac Donald um grupo de brasileiros se divertiam muito, e claro, fomos fazer parte da roda.Foram os únicos que conhecemos que moram e trabalham lá, e não querem voltar para o Brasil, apesar das saudades.

Foi uma viagem divertida, aproveitamos cada momento, rimos muuuuuiiito, até na volta com a semelhança de uma comissária de bordo com a cara do Cauby Peixoto, heheheheh

Espero voltar à essa cidade encantadora, sofisticada, que simboliza o requinte, o glamour.