quarta-feira, 25 de julho de 2007

O blog













Essa máquina preciosa futurista, pouco ou quase nada eu a usava, praticamente só no curso de design, nas aulas de informática com programas específicos da área.
O grande medo era me tornar presa dela, uma vez que bem sei dos seus fascínios, embora conheça o meu equilíbrio quanto aos vícios.

A minha maior incentivadora foi a Vivinha, já blogueira há alguns anos, criou uma janela para um mundo encantado que eu não conhecia. Debrucei de corpo e alma nesta visão mágica.

Os blogs que leio sempre somam alguma coisa, quer no campo físico, sentimental ou moral, o ensinar e o aprender se misturam, tornando um convívio interessante e gostoso. Estou longe de pretensões literárias, mas colado à alma que trás à tona momentos de uma vida feliz.

Os comentários me conduzem a uma interação com pessoas que mesmo sem conhecê-las, me sinto amiga, rio ou choro com elas. Plagiando o rei " eu estou aqui, vivendo este momento liiiindo".

Desta forma quero publicamente agradecer à minha filha, pelo espaço, pelo carinho, o conhecimento do meu interior e sabedora das minhas necessidades.

Foi assim com o piano é assim com o blog, um presente.





Fatos e Foto














Enrolada bem quentinha, deixei o frio castigar lá fora.
O domingo nublado não favorecia à visitas e passeios, resolví cumpri-lo pensando em algo que mais aprecio fazer "REFORMA".

Sabe aquele brinquedo de montar casinha, estação, castelo que parece dominó??? Adorava quando criança.

Meus pensamentos voaram, quebrei parede aqui, coloquei parede alí, e nesse balé de idéias torcí até o telhado, e daí... à pratica foi um pulo.

Ficou bonito , aconchegante, ousado, nossa casa cresceu um pouco mais, embora eu a considere ainda pequena, todos gostamos.

Tenho o aval do Toninho para brincar a vontade, entretanto quando fico pensativa... olhando para alguma parede a família inteira grita:

_ Coooorre... gente, ela está pensando, desliga da tomada, coooorre...


E é preciso desligar mesmo senão ...ah!!! lá vai outra parede na "chom".

quinta-feira, 19 de julho de 2007

Aos meus filhos



































Sábado... um dia qualquer para muitos, não para mim, a preferência desde menina, era clara, visível.

A chegada dele me deixava alegre, vaidosa, tolerante e até mais humana. Só fui ter a resposta para tanto amor por um dia da semana com a chegada dos meus três filhos. Nasceram sábado.

A Vivinha numa bela manhã de sábado em São Paulo 01 de junho de 1968, veio para preencher nossas vidas, e o fez com primor. Daniel, seu filho, completou nossa felicidade.

Hoje quando faço qualquer asneira, feito essa de assistir Fábio Jr., ela diz:

_ Trocaram... o seu filho era o Hiroshi - , referindo-se a um bebê japonês gorduchinho que vinha ao seu lado enroladinho, pelos corredores da maternidade.

O Rogério numa manhã de sábado em um mês por si só festivo, em São Paulo 06 de dezembro de 1969.
Por nascer com um defeito congênito (pés tortos) , nos deu um enorme susto, mas graças a Deus , a Nossa Senhora Conceição, ao Dr. Walter Maia (hoje famoso), minha mãe, minhas tias, tio Nenê, ao meu primo Carlinhos, meus irmãos , e à ciência, hoje está completamente perfeito e lindo. É o meu filhão, e nos presenteou com a Julia e o Victor.

O Ricardo chegou de mansinho, sem correria, quase sem dor, ante véspera de Natal, também sábado, pela manhã, de 23 de dezembro de 1972, em Americana-SP. Bem instalada nessa cidade que tenho verdadeiro apreço, sem os medos da inexperiência, brinquei de casinha. Hoje nossas profissões se interligam: ele arquiteto, eu design de interiores. É o meu Júnior, como diz a Vivinha.

Eles são o verdadeiro sentido da minha vida.

Quanto aos netos????? Ah...isso é uma outra história


quarta-feira, 18 de julho de 2007

Da alegria ao chôro



O Brasil viveu nessa terça-feira dourada, momentos de alegria com a meninada fazendo bonito, ganhando medalhas nos Jogos Pan Americano.

Porém ao cair da noite, a alegria tão festejada, deu lugar a uma tristeza imensa, uma dor que cobriu o país de luto, com o acidente da TAM.

Rogo a Deus, que proteja, console e abençõe os familiares das vítimas.

São Paulo deseja:

  • Que seja feita uma investigação séria,
  • que os verdadeiros culpados sejam punidos,
  • que seja construido um outro aeroporto, já que Viracopos também não resolve,
  • que o prefeito trabalhe com resultados comprobatórios,
  • que o Serra como governador do estado, saia do seu esconderijo, apareça e compareça,
  • que o Serra que quer ser presidente, saiba administrar o estado, pois foi eleito para isto,
  • que Deus nos proteja.

domingo, 15 de julho de 2007

40 anos depois...














A trilha árdua, acidentada, com graus de dificuldades acima do permitido e simultâneamente com paisagens floridas, com vistas agradáves, foi se apresentando no caminhar das nossas vidas.

As alegrias, as emoções fortes, os momentos felizes sempre seguraram o barco a deriva quando a tempestade se instalava, e até hoje são o alicerce do nosso casamento.

Foram 40 anos de:

amor e desamor,

risos e lágrimas,

encantos e desencantos,

felicidade e dor,

calmos e turbulentos,

mas com uma certeza... não sabemos viver um sem o outro.

quinta-feira, 12 de julho de 2007

O dia "D"




O dia amanheceu ensolarado, bonito, brilhante, numa bela sexta-feira de janeiro.

Cantarolando, desci as escadas .

O movimento na cozinha continuava ( será que dormiram?) a todo vapor, minha mãe, minhas tias, um monte delas, e algumas primas se acotovelava para preparar o buffet todo feito em casa.
Passei descansando e monstrando minha nova casa aos convidados que chegavam de todos os cantos .Tudo estava perfeito, os móveis, as cortinas, os tapetes, abajours, comprados na rua da Consolação em São Paulo. Eu não cansava de admirar minha casa de verdade.

Jamais tinha visto Osasco tão encantadora, parecia desabrochado naquele dia. Os vizinhos, amigos, hospedaram cordialmente meus familiares e realizaram uma distribuição prá lá de interessante, fulano pra cá, sicrano pra lá, época que podíamos contar com a generosidade das pessoas.

A noiva precisava se preparar, e isso era tarefa para as tias Lourdes e Nancy, e assim cheia de mimos fiquei a postos, plantada na sala até que minha mãe decidisse liberar a passagem.

A família lotou a igreja, e se não fosse a cancela fechada com um trem fazendo manobras ( o raio do trem ia e voltava tantas vezes quantas eu o blasfemava) teria entrado pontualmente às 18 horas.

Tudo correu maravilhosamente comum a todos os casamentos, corredor compriiiido, tapete vermelho, bancos e altar floridos, padre falando e rezendo o de sempre, somente a gravação em um disco de vinil foi o grande diferencial à época.

O casamento civil foi em minha casa depois do religioso, e aí ... São Pedro resolveu me batizar, choveu muiiiiito. Comemoramos também o aniversário da minha querida tia Lourdes.

A festa rolou legal .

quarta-feira, 4 de julho de 2007

Era uma vez... uma família feliz













Minha família é muito grande, sou a terceira, com sete irmãos barbados. Não é preciso nem dizer o quanto paparicada eu fui, pelos meus pais,

minhas tias ,tios, primos e pelos meus irmãos sou até hoje.

A grande alegria dos meus pais, era a união familiar, e assim, grandes festas aconteceram, com filhos, noras, genro ( só o Toninho, meu marido), uma baciada de netos e até bisnetos.

Reuníamos habitualmente aos domingos, e em um desses, resolvemos fazer uma festa Junina, assim...de improviso.

Mamãe foi logo fuçando seu baú, tirando as tranqueiras que poderiam servir na organização do evento. Apareceu um vestido de noiva, que serviu para a minha cunhada como uma luva., até um penico ( da onde surgiu aquilo ???) para o coroinha benzer os convidados. O buquê era um antúrio muito vermelho de plástico e a biblia, a lista telefônica.

O Toninho foi escolhido por unanimidade para ser o padre, e não decepcionou, estava demais.

Com uma cartolina cortada de colarinho, com a bíblia nas mãos ele que habitualmente já era espirituoso, estava com a corda toda e se superou. Passamos a noite rindo daquele sotaque alemão do padre, que só ele é capaz de fazer.

_Quem não tem sapatiiinhas brrrraaanncas...

Depois do casamento, a festa.

A quadrilha tinha todas as idades, "os mais de oitenta" da tia Lourdes, até os" quase um" da Cristiane. Todos marcavam, e eu tentava tocar o Feijão Queimado no acordeon.

Éramos felizes e sabíamos.


Infelizmente não temos fotos desta festa, mas a usada foi do casamento de um sobrinho.